A Sercomtel vai incluir o Partido dos Trabalhadores (PT) de Londrina no Serasa – maior cadastro de inadimplência do País. O partido deve à empresa mais de R$ 50 mil (incluindo os juros) pelo uso de 36 telefones fixos na campanha à reeleição do prefeito Nedson Micheleti (PT) no ano passado. É o que mostra reportagem do Jornal de Londrina.

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O partido fez acordo para parcelar o débito em 10 vezes de R$ 5 mil, mas apenas duas prestações foram pagas – em fevereiro e março. Em abril, o telefone principal do partido, que carrega o número-símbolo da legenda – 3339 1313 – foi cancelado pela falta de pagamento. Agora, a sede do partido tem apenas um telefone.

"É uma conta bem grande que parcelamos, mas não conseguimos pagar", admite o tesoureiro do partido. "Vamos ter que reparcelar tudo", explica Moreno. "Não temos dinheiro para fazer os pagamentos e vamos conversando com os credores. As menores dívidas estão pagas", afirma o tesoureiro.

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O diretor-administrativo financeiro da Sercomtel Luiz Shiroma, afirma que o tratamento ao PT é o mesmo dispensado a qualquer cliente. Hoje, 4% dos 150 mil assinantes devem à telefônica. "E o PT não é o maior", afirma.

Para os inadimplentes, a Sercomtel adota o seguinte procedimento: com o primeiro vencimento da conta, em 5 dias o cliente é avisado por carta e por mensagens telefônicas. Em 30 dias, o telefone é cortado parcialmente, só recebendo chamadas. Em 60 dias, há o corte total da linha. Noventa dias depois, a linha é cancelada definitivamente e perde-se o direito sobre o número. No prazo entre 120 e 150 dias, a telefônica informa ao Serasa o débito, e em 10 dias o devedor é acionado pela última vez para que pague.

Leia a reportagem completa no Jornal de Londrina