O Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) abriu cadastros para cães com paraplegia, perda da sensibilidade ou do controle da micção – ocasionados por hérnia de disco ou fratura vertebral – para a realização de transplantes de células-tronco.
A pesquisa tem como objetivo verificar se depois de transplantados os cachorros recuperarão os movimentos. Tradicionalmente, animais com lesão na medula espinhal são tratados com anti-inflamatórios e cirurgias, muitas vezes bastante caras.
Para os procedimentos, serão utilizadas células-tronco adultas extraídas do tecido adiposo de cachorros que participaram da campanha de castração do Hospital Veterinário da universidade em 2015 - as células são, portanto, alógenas, quando correspondem à mesma espécie do transplantado. Os resultados serão analisados por meio de testes urodinâmicos, para os cães com problemas de incontinência urinária, e de exames neurológicos e de eletroneuromiografia, para os animais com deficiência de sensibilidade e de motricidade.
Na quinta-feira da próxima semana (5 de maio), ocorre a primeira avaliação clínica dos animais cadastrados, no laboratório do curso de Medicina Veterinária da PUCPR.
