O índice de vôos com atrasos superiores a trinta minutos no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, era de 45,8% até as 20h desta segunda-feira (13). Dos 107 voos previstos para passar pelo terminal, 49 tiveram atrasos superiores a meia hora. Outros 17 ( 15,9%) voos foram cancelados, mas apenas um, da companhia Pluna com destino a Montevidéu, tinha relação com as cinzas do vulcão chileno Puyehue, que afeta o transporte aéreo no sul da América do Sul desde a última semana.
O terminal paranaense chegou a ficar fechado por cerca de oito horas nesta segunda-feira, entre a madrugada e o início da manhã, o que explica parte dos vôos com atraso. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), não há nenhum resquício das cinzas do vulcão no espaço aéreo local e os atrasos registrados no terminal, apesar de serem reflexo do fechamento do aeroporto pela manhã, são de responsabilidade das próprias companhias aéreas.
Entre as chegadas previstas para esta tarde e noite, já há cinco vôos cancelados, sendo um da Pluna e quatro da Tam. Já entre as partidas, seis voos foram cancelados: o da Pluna, para Montevidéu, um da Webjet, para Guarulhos, e quatro da Tam, para São Paulo e Salvador.
Segundo a Infraero, dos 2.253 voos previstos para circularem pelo país até as 18 horas, 320 (14,2%) registram atrasos superiores a trinta minutos e 131 (5,8%) foram cancelados.
Cinzas afetam Argentina e Uruguai
A nuvem de cinzas do vulcão chileno, que voltou a atingir nesta segunda-feira a Argentina, o Uruguai e uma parte do município brasileiro de Chuí no extremo Sul, deve ficar restrita à região.
A informação foi repassada pela Força Aérea Brasileira (FAB) com base em boletim emitido pelo Volcanic Ash Advisory Centers da Argentina, instituto responsável pelo monitoramento da situação no Cone Sul. Se mantidas as atuais condições atmosféricas, a nuvem não deve avançar sobre o espaço aéreo brasileiro.
Os pousos e decolagens nos dois aeroportos de Buenos Aires (Ezeiza e Aeroparque), na Argentina, permanecem suspensos, pelo menos, até as 19 horas (de Brasília), segundo decisão do Comitê de Crise. As operações dos terminais aéreos foram interrompidas na noite de domingo devido à nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue, em atividade desde o dia 4 de junho.
O aeroporto de Montevidéu, no Uruguai, também foi afetado e milhares de passageiros de ambos os lados do rio da Prata foram prejudicados, entre eles o secretário-geral da ONU, Ban Ki- moon, cujo avião precisou aterrissar a 800 quilômetros de Buenos Aires.
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