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As sociedades beneficentes surgiram no momento em que os imigrantes precisavam se organizar na nova pátria. Bebericar, conversar e jogar era um mero detalhe na rotina dessas associações de amparo político e social.

A grande massa dos sócios era operária, pobre e desassistida. Tanto que as sociedades logo ganharam uma espécie de tríplice missão: ser auxílio na doença, no desemprego e no velório.

Enquanto as sociedades sociais eram companheiras "na alegria e na doença", as previdenciárias – ligadas a categorias profissionais, como ferroviários – se ocupavam de relações mais delicadas, como os acertos de contas com o patrão.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1946, e as mudanças no sistema contribuição, no final dos anos 60, fizeram com que as sociedades perdessem a finalidade de amparo, passando a assistir, impotentes, à partida de seus filiados.

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