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Começam a funcionar no primeiro semestre deste ano os Centros Regionais de Referência em Crack e outras Drogas nas universidades estaduais de Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel. A ação também faz parte do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, do governo federal. Cada centro receberá R$ 300 mil para capacitar 300 pessoas, entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais e demais integrantes do Programa Saúde da Família.

Em todo o Brasil, 49 centros vão capacitar quase 15 mil pessoas. "O crack é algo recente, dos anos 80 para cá, então os profissionais que trabalham na ponta têm muitas lacunas, precisam saber lidar com os dependentes", diz a coordenadora do centro em Cascavel, Terezinha Alves Dias.

No ano passado, Cascavel foi a segunda cidade do estado em número de prisões relacionadas ao crack feitas a partir de informações repassadas ao Serviço 181 Narcodenúncia, da Polícia Militar. Foram 4.992 prisões, atrás apenas para Curitiba, que registrou 5.330 detenções, mas que não irá receber o centro de capacitação.

O Paraná também receberá uma Escola de Redução de Danos, em Maringá, e duas unidades do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (Pet Saúde), em Maringá e Londrina. Os programas vão integrar universitários e a comunidade em ações contra o avanço do crack.

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