Quatro pessoas foram presas em flagrante entre a terça-feira (20) e quarta-feira (21) em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, suspeitos de tentar seguir ilegalmente para o Paraguai com grandes quantias em dinheiro, sem que os valores fossem declarados à Receita Federal do Brasil. No total, os quatro detidos levavam cerca de R$ 640 mil. Dessa quantia, a polícia apreendeu 240 mil dólares. Entre os detidos estão dois brasileiros, um paraguaio e um libanês.
As detenções, realizadas pela Polícia Federal, fazem parte da Operação Ágata II, que ocorre, além do Paraná, em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, com o objetivo de coibir o crime nas fronteiras do Brasil. A Operação teve início nos quatros estados no último sábado (17).
Na terça-feira, dois brasileiros, um de 19 e outro de 26 anos, moradores de Foz do Iguaçu, foram detidos pela PF enquanto tentavam cruzar a fronteira em direção ao Paraguai pela Ponte da Amizade. Eles levavam R$ 95 mil e R$ 80 mil, respectivamente. Os suspeitos esconderam a quantia nas roupas e no corpo, segundo a PF.
Na quarta-feira, a Polícia Federal prendeu em flagrante um paraguaio e um libanês que tentavam fazer o mesmo trajeto. O primeiro estava com 240 mil dólares e as notas estavam presas ao corpo com fica adesiva, de acordo com a PF. O segundo detido tentava cruzar a fronteira com R$ 40 mil reais, quantia guardada no porta-luvas do carro que ele conduzia.
De acordo com a assessoria de comunicação da PF, em depoimento, apenas o libanês declarou que estava com o dinheiro no Brasil para fazer a compra de um apartamento em Foz do Iguaçu. Como o negócio não teria dado certo, ele estaria retornando para o país vizinho com a quantia. Os demais detidos preferiram não falar a origem ou o destino das quantias apreendidas, segundo a assessoria.
Ainda conforme a Polícia Federal, os suspeitos não apresentam relação entre si e cada um assumiu sozinho a responsabilidade pelo dinheiro que tentavam levar para o Paraguai.
Os quatro foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal de Foz do Iguaçu, onde permanecem presos à disposição da Justiça. Eles foram indiciados por crime do colarinho branco. Caso sejam condenados, podem pagar pena de dois a seis anos de reclusão, além de uma multa estabelecida pela Justiça.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora