Chuva causa transtornos no interior e na RMC
A chuva que atinge o Paraná desde o início da tarde desta terça-feira (2) causa estragos em pelo menos nove cidades da região Sudoeste do estado e causa transtornos aos moradores da Grande Curitiba. Em Marmeleiro, de acordo com a Defesa Civil, cerca de 1,8 mil casas foram danificadas pela chuva de granizo. A cidade também está sem energia elétrica.
O município de Marmeleiro, no Sudoeste do Paraná, foi atingido na tarde desta terça-feira (2) por uma chuva de granizo. Cerca de 2 mil casas foram danificadas e 8 mil pessoas foram atingidas. As informações são da Coordenadoria Regional da Defesa Civil, mas até as 22 horas não havia confirmação de desabrigadas. O granizo caiu durante 15 minutos e os bairros mais castigados foram o Centro e o Jardim Bandeira.
O prefeito de Marmeleiro, Luís Bandeira, deverá decretar nesta quarta-feira (3) estado de emergência. "Sabemos que o estrago foi grande, mas ainda não sei quantificar", disse.
O secretário municipal de Educação de Marmeleiro, Vandré Signori, disse que todas as escolas da cidade sofreram danos. "Os alunos foram dispensados e as aulas foram suspensas nesta quarta-feira (3). Ainda não temos como quantificar os prejuízos, mas a maioria dos prédios públicos, inclusive o Departamento de Educação, teve telhas quebradas com a força do granizo." A rede municipal tem em torno de 1,3 mil alunos, incluindo as crianças dos centros de educação infantil.
O bombeiro aposentado Paulo da Luz, 67 anos, conta que ajudou famílias em situação de emergência em outras ocasiões, porém, ele afirma que nunca viu pedras de granizo tão grandes. Dentro de casa, Luz relata que ficou protegido. Na área de serviço e na cozinha, no entanto, telhas quebraram e a água invadiu os cômodos. Ele guardou uma das pedras no congelador como "relíquia".
Região de Marmeleiro
O sargento Marcos Gross é agente da ativa do Corpo de Bombeiros em Francisco Beltrão, corporação que atende a região, incluindo a cidade de Marmeleiro. Ele informou que foram distribuídos 11,6 mil metros quadrados de lona apenas em Marmeleiro. Segundo ele, em Francisco Beltrão a corporação atendeu a dois chamados na Linha Volpato, comunidade da zona rural. Em Renascença, prejuízos foram constatados no Colégio Estadual de Renascença.
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