Deputados levam susto em avião
São Paulo Um avião da Gol que saiu de Brasília, ontem, com destino a Congonhas, em São Paulo, e levava cerca de 15 deputados federais, desviou sua rota para Cumbica, em Guarulhos. Segundo a companhia aérea, uma luz que indicaria problema no freio acendeu na cabine e, por segurança, o pouso foi desviado para uma pista de maior comprimento.
De acordo com o deputado Júlio César de Lima (DEM-PI), que estava a bordo do avião, o trem de pouso foi acionado quando eles sobrevoavam São Paulo, mas, em vez de pousar, a aeronave começou a dar voltas para queimar combustível. "Como estava na primeira fila, perguntei ao comissário o que estava acontecendo. Ele disse que tinha um problema e que, por isso, pousaríamos em Guarulhos, que tem uma pista maior que Congonhas", disse.
O deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), também no vôo, disse que o que mais assustou os passageiros foi a recepção. "Quando pousamos havia vários carros dos bombeiros e mecânicos. Não parecia ser uma coisa simples", disse Júlio César. A Gol informou, em nota, que não foi um pouso de emergência, pois os freios operaram normalmente.
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São Paulo A companhia aérea Gol sugeriu ontem uma opção para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, caso queira voar com mais conforto. Segundo David Barioni Neto, vice-presidente técnico da empresa aérea, o ministro pode viajar pela Varig comprada pela Gol em março deste ano. Durante depoimento à CPI do Apagão Aéreo no Senado, quarta-feira, Jobim falou sobre o desconforto durante os vôos e determinou o aumento do espaço entre as poltronas das aeronaves.
"A idéia da Gol em relação à Varig é exatamente ter um serviço melhor para clientes premium. Caso a vontade do ministro Jobim e da demanda é esta (de ter maior espaço nos assentos), vamos ampliar a Varig para atender este perfil", disse o executivo durante coletiva da apresentação dos resultados do primeiro semestre deste ano.
Especialistas criticaram a decisão de pedir às empresas aéreas que aumentem o espaço para os passageiros dentro das aeronaves brasileiras através da redução do número de poltronas. A conseqüência imediata será o aumento do preço das passagens por causa da redução da oferta, afirmaram. Como se não bastasse, dizem os especialistas, é provável que a redução da oferta acarrete também em mais overbooking (venda de passagens maior que o número de assentos disponíveis).
Ontem, o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Mílton Zuanazzi, disse que a agência vai abrir uma consulta pública, dentro de no máximo 15 dias, para a discussão da proposta de aumentar o espaço entre as poltronas. Ele afirmou que a Anac já vinha analisando a questão do "espaço vital" dentro das aeronaves porque há muitas reclamações.
Ele explicou que, como se trata de um assunto de direito econômico, é preciso que seja feita uma consulta pública, que deve durar 30 dias. Mas Jobim disse que vai cobrar da Anac uma definição imediata sobre o assunto, acrescentando que espera ver o assunto resolvido este ano.
Ontem, Zuanazzi e Jobim se encontraram durante a cerimônia em que a foto do ministro foi colocada na galeria dos ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF).
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