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O investigador de Polícia Civil Délcio Augusto Rasera vai responder em liberdade ao processo por posse ilegal de armas. Na tarde desta quinta-feira, a juíza Lilian Romero da 2.ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou o recurso do Ministério Público (MP) que questionava a soltura do policial em dezembro de 2006. O MP não quis se pronunciar sobre a decisão da justiça.
Na época, a decisão pela soltura foi dada pela 5.ª Vara Criminal de Curitiba, entretanto, não levou em conta o processo sobre as escutas telefônicas clandestinas - - fato que o levou a prisão em setembro de 2006 na "Operação Pátria Nossa", deflagrada pela Promotoria de Investigação Criminal (PIC) de Curitiba. Seis dias depoisRasera foi novamente preso.
A juíza da 2.ª Vara entendeu que a questão da legalidade ou não da posse de armas será decidida no julgamento, que deve acontecer no mês de setembro na Comarca de Campo Largo - onde corre o processo. A magistrada argumentou que não via razão em manter Rasera preso. Se o recurso do MP fosse acatado pela justiça, o policial voltaria a prisão.
Uma reportagem da Gazeta do Povo desta quinta-feira mostrou um laudo do Instituto de Criminalística (IC) do Paraná que comprova que quando foi preso, Rasera tinha 28 armas - destas, 16 eram irregulares. Um arsenal de armas que inclui 12 pistolas, cinco revólveres, cinco carabinas, três fuzis e três espingardas. Por meio de seus advogados, o policial justifica dizendo ser um colecionador. Segundo o advogado de Rasera, Alexandre Salomão, o laudo do IC não pôde ser citado, já que a audiência no TJ-PR se tratava apenas da concessão de liberdade do policial.
Habeas-corpus
Na quinta-feira passada (19), o desembargador do TJ-PR, Celso Rótolli de Macedo, concedeu habeas-corpus para Rasera no processo sobre escutas telefônicas ilegais. No dia seguinte (20), o policial deixou a cela da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, no bairro Vila Izabel, em Curitiba, onde ficou detido por 317 dias. Agora Rasera vai responder aos dois processos em liberdade.
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