Presos da cadeia de Goioerê, no Noroeste do estado, se rebelaram na madrugada desta terça-feira (27) e mantiveram outros seis detentos, que estavam numa área de segurança separada, como reféns. A rebelião começou por volta das 1h15, após a fuga de quatro presos pela grade sobre o pátio do solário. Por volta de 11, o motim foi controlado. O saldo foram quatro fugitivos, nove detentos feridos e parte da cadeia destruída.
Segundo o investigador Marçal Albuquerque, o plantonista impediu que uma fuga em massa acontecesse e a rebelião começou. "Os presos tiraram a barricada da porta e conseguimos entrar. Fizemos a contenção no pátio do solário e contamos os presos. Os que estavam como reféns foram levados ao hospital com ferimentos leves. O teto, as paredes e grades das celas ficaram danificadas", explicou Albuquerque.
De acordo com o investigador e chefe da carceragem Valdiney de Lima Arrabal, a revolta durou cerca de três horas. "A baderna e quebradeira duraram até as 3h30 e depois eles se acalmaram", afirmou Arrabal.
Nenhuma reivindicação específica foi atendida para a rebelião acabar. Os presos queriam ser transferidos, mas isso não vai acontecer. A única exigência feita pelos presos foi o atendimento médico aos feridos, o que foi cumprido pela polícia.
Setenta e cinco presos estão detidos na cadeia de Goioerê, que tem capacidade para abrigar 32 detentos.
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