A Receita Federal promove uma investigação ampla e minuciosa na fronteira entre Brasil e Paraguai. Todas as pessoas que passam pela aduaneira de Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, por carro, moto ou a pé, são investigadas pelos funcionários da aduana.

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O Paraná TV desta terça-feira mostrou que a Receita está de olho em quem recebe dinheiro para trazer produtos do Paraguai para outras pessoas. Sempre que um agente da Receita examina as mercadorias, ou na entrega da declaração de bagagem, os dados pessoais vão para um cadastro.

Há quatro meses, funcionários da Receita estão cruzando as informações com declarações de renda e outros documentos, para identificar quem cruza a ponte só para passar contrabando.

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Transportar mercadorias trazidas do Paraguai nestas condições, é crime de interposição fraudulenta, previsto no Código Aduaneiro. Quem for pego na travessia pode responder pelo mesmo crime do receptador.

O trabalho para identificar esses casos, feito pela primeira vez no país, começou em Foz do Iguaçu e já relacionou 220 pessoas de várias cidades do Brasil. A Receita vai pedir ao Ministério Público para processar os autores do crime e com isso, pretende chegar aos donos das mercadorias.

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