A Polícia Militar (PM) do Paraná garantiu, em uma reunião realizada na manhã desta quinta-feira (10), que até março deste ano 1,3 mil viaturas que serão incorporadas a atual frota da corporação devem reforçar a fiscalização contra os pichadores que atuam em Curitiba e também no restante do estado. A informação foi repassada pela assessoria de imprensa da Associação Comercial do Paraná (ACP), onde ocorreu o encontro.

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Segundo o presidente da ACP, Edson Ramon, os participantes do encontro também decidiram pela criação de uma comissão – de início imediato – que vai estabelecer metas e medidas para controlar a pichação na capital. Além da ACP, também estiveram presentes no encontro representantes do Instituto GRPCom, da Guarda Municipal de Curitiba, da Secretaria do Estado de Segurança Pública, do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e demais associações públicas e privadas.

A primeira reunião para discutir a ação dos pichadores em Curitiba foi realizada no dia 21 de dezembro, quando a PM se comprometeu a reforçar o policiamento para combater a pichação.

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Conforme Ramon, desde o primeiro encontro até agora, já foi possível notar a intensificação dos trabalhos das forças de segurança na região. "As ações estão ficando cada vez mais fortes. Agora, vamos seguir com as fiscalizações e também criar um plano de mídia para a população, estimulando que ela denuncie esse vandalismo todo", disse.

Uma próxima reunião entre o grupo já está marcada para a segunda quinzena de fevereiro.

Crime

Pichar é crime previsto no artigo 65 da Lei de Crimes Ambientais. Quem é flagrado cometendo o delito fica sujeito a uma multa administrativa de R$ 714,20. Os maiores de idade são encaminhados para a delegacia do Meio Ambiente, onde assinam termo circunstanciado e se comprometem a responder pelo delito perante a Justiça. Os menores de idade vão para a delegacia do adolescente e cumprem pena socioeducativa.

Para denunciar pichações, ou qualquer outro ato de vandalismo, basta ligar para os telefones 190 (Polícia Militar), 181 (Disque denúncia) e 156 (Prefeitura Municipal de Curitiba). Em qualquer um desses locais, a identidade do denunciante permanece anônima.

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