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As temperaturas devem cair no Sul do país esta semana, após vários dias de chuvas intensas na região. As áreas chuvosas se afastaram do Paraná na quarta-feira (22) as temperaturas devem ter uma queda acentuada com a previsão de formação de geadas fracas, segundo o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar). As informações são da Agência Brasil.

Os termômetros marcam em torno dos 10 º C na região do município de Palmas, no sul do estado. A frente fria se desloca em direção ao estado de São Paulo e a previsão do Simepar é de que as temperaturas voltem a aumentar na quinta-feira (23).

Após os temporais que atingiram o Paraná a partir do dia 10 de julho, o governo federal reconheceu, por procedimento sumário, a situação de emergência em 28 municípios do estado. As prefeituras de Manfrinópolis e Marquinho também decretaram situação de emergência.

Segundo a Defesa Civil do Paraná, mais de 48,9 mil pessoas foram afetadas em 67 municípios, 571 permanecem desalojadas e 114 desabrigadas. Duas pessoas morreram e 37 ficaram feridas. Mais de 3,9 mil casas foram danificadas e 18 destruídas por causa dos granizos, vendavais, tornados, enxurradas e inundações.

Em Santa Catarina, o ar frio e seco deixa o tempo estável com presença do sol, mas também há previsão de geada nas áreas altas do meio oeste, com temperaturas entre 2º C e 4º C, e planalto sul, com temperaturas de -3º C a 3º C, segundo o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidro

meteorologia de Santa Catarina.

De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, 59 municípios foram afetados pelas chuvas e 26 decretaram situação de emergência. Os municípios mais atingidos – Coronel Freitas e Saudades – decretaram estado de calamidade pública. Maravilha também apresentaria decreto de calamidade pública, mas deve reavaliar para situação de emergência.

Um ciclone extratropical provocou ventos de quase 100 km/h em Laguna, hoje. Os temporais deixaram dois mortos e oito feridos. No total, mais de 19,5 mil pessoas foram afetadas, 1.440 desalojados (temporários), 94 desabrigados (permanente). Segundo o levantamento preliminar da Defesa Civil, o número de residências danificadas ou destruídas chega a 1.263. Ao menos 85 empresas e 43 prédios públicos (incluindo escolas e unidades de saúde) foram atingidos. Também foram prejudicadas 628 estruturas públicas, como pontes.

Os prejuízos econômicos privados gerados somam R$ 12.994.626,89. Já as perdas econômicas no setor público somam R$ 25.921.68,00. O Inmet emitiu alerta para o perigo potencial da massa de ar frio e seco que está sobre a região. No Rio Grande do Sul, o retorno das chuvas deverá ocorrer entre sexta-feira (24) e sábado (25). A partir de domingo (26), retorna o tempo seco, por cerca de uma semana.

O Inmet emitiu alerta para o perigo potencial da massa de ar frio e seco que está sobre a região. No Rio Grande do Sul, o retorno das chuvas deverá ocorrer entre sexta-feira (24) e sábado (25). A partir de domingo (26) retorna o tempo seco, por cerca de uma semana.

As chuvas dos últimos dias atingiram mais de 50 mil pessoas em 63 do estado e 14 deles têm a situação mais crítica. Aproximadamente duas mil pessoas estão em abrigos, de acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul. O governo do estado instituiu um gabinete de emergência e decretou situação de emergência coletiva em 26 municípios, até o momento.

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