O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Zaki Akel Sobrinho, garantiu que, por enquanto, não irá demitir os 916 funcionários contratados pela Fundação da UFPR (Funpar) e que atuam no Hospital de Clínicas (HC). Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (20), ele garantiu que irá procurar o Ministério Público do Trabalho (MPT) para encontrar outra solução que não seja a demissão desses funcionários.
"Se demitir mais de 900 funcionários há o risco de o hospital fechar as portas ou de acontecer um colapso muito grande. É um terço dos funcionários que estaria sendo demitido", ressaltou Akel. A Justiça do Trabalho determinou que o HC exonere todos os servidores da Funpar que atuam no hospital.
O juiz Sandro Augusto de Souza concedeu um prazo de 90 dias para a demissão desses trabalhadores e que eles devem ser "substituídos por servidores devidamente concursados". Em caso de descumprimento da decisão, o HC e a UFPR, mantenedora do hospital, estarão sujeitos a uma multa diária que varia de R$ 5 mil a R$ 150 mil.
Atualmente, segundo a universidade, o hospital já possui um déficit que chega a aproximadamente 600 profissionais para colocar os 550 leitos ativos. Hoje, a instituição tem 2,9 mil funcionários.
Em 2006, a UFPR assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPT comprometendo-se a regularizar a situação de seu quadro de servidores até 31 de dezembro de 2010. Até essa data, o HC teria de demitir todos os funcionários contratados via fundação e aguardar a abertura de concursos públicos. "A data-limite era 2010. Conseguimos prorrogar até agora", assinala Akel. A assinatura de um novo TAC está praticamente descartada pelo reitor. "Não estamos vendo a possibilidade de um novo TAC, mas vamos tentar encontrar outra alternativa", afirma.
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