Relembre dez fatos marcantes de fevereiro

A greve de ônibus em Curitiba e RMC durou quatro dias e trouxe muitos transtornos aos usuários do transporte coletivo. Depois de um dia em que 100% dos ônibus não circularam, os demais tiveram entre 30% e 50% da frota nas ruas. Terminais cheios de passageiros à espera dos poucos ônibus, veículos circulando lotados, empurra-empurra e muita confusão por toda a capital e região foram cenas vistas e vividas por parte da população nesses dias. As lotações e o veículos oficiais da prefeitura não foram o suficiente para eliminar os problemas causados pela greve dos motoristas e cobradores. Em paralelo, decisões do TJ e do TCE sobre a tarifa técnica também movimentaram o mês. Os usuários do transporte aguardam para saber qual será o reajuste no preço da passagem.Confira como foi a cobertura da greve de ônibus em Curitiba

A morte do cinegrafista Santiago Andrade repercutiu no Brasil e no exterior. Andrade foi atingido, na cabeça, por um rojão enquanto participava da cobertura de um protesto no Rio de Janeiro. Socorrido, ele teve morte cerebral dias depois. Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza – apontados como black blocks - são acusados de acender o artefato. Eles foram presos e irão responder a processo por homicídio doloso triplamente qualificado e crime de explosão. Ainda no Rio de Janeiro, o cineasta Eduardo Coutinho foi morto a facadas pelo filho. O homem também esfaqueou a mãe, que foi internada em estado grave. Em Nova York, nos Estados Unidos, o ator Philip Seymour Hoffman foi encontrado morto em seu apartamento. Dias depois, um relatório apontou que a causa do óbito foi intoxicação aguda, pela mistura acidental de cocaína, heroína, anfetamina e benzodiazepinas.Relembre a morte do cinegrafista

Um dos casos de maior repercussão no Paraná nos últimos anos teve mais um capítulo em fevereiro. O ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho vai a Júri Popular. Ele é acusado de ter matado dois jovens - Gilmar Rafael Yared e Carlos Murilo de Almeida - em um acidente de trânsito em 2009, em Curitiba. A defesa de Carli Filho conseguiu, com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que o caso fosse novamente julgado no TJ. O ex-deputado vai recorrer novamente ao STJ para tentar reverter a decisão do tribunal local. Familiares das vítimas aguardam que o Júri Popular, enfim, seja marcado.Relembre a decisão que marcou o caso Carli Filho em fevereiro

A queda de braço entre Cid Vasques e o Ministério Público do Paraná teve um desfecho em fevereiro. Vasques deixou o comando da Secretaria de Estado da Segurança Pública afirmando que teve seu trabalho

O mês de fevereiro teve até uma jararaca

Depois de quase ficar fora da Copa Mundo de 2014, Curitiba foi

Uma falha na rede de distribuição nacional deixou aproximadamente 548 mil consumidores do Paraná sem energia elétrica, por 1h35, em 4 de fevereiro. O apagão atingiu também outros dez estados nas Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, dois curtos-circuitos foram detectados no sistema de transmissão, entre Miracema (TO) e a usina de Serra da Mesa (GO), em duas das três linhas que atravessam a região. A terceira ficou sobrecarregada e também caiu.Relembre como foi o apagão

O mensalão teve novos desdobramentos em fevereiro. Henrique Pizzolato foi preso na Itália e o governo brasileiro tenta a extradição. O delator do esquema, Roberto Jefferson, foi preso e disse que o país melhorou após a revelação e a condenação dos envolvidos no mensalão. Em meio a esses acontecimentos, José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares arrecadaram dinheiro para pagar as multas determinadas pelo STF. O ministro Gilmar Mendes afirmou que as doações tinham de ser investigadas.Relembre como foi a prisão de Pizzolato

Pedido antigo de muitos curitibanos, o carnaval, enfim, voltou para a Marechal de Deodoro. Antes da passagem das escolas de samba, a folia foi animada pelo grupo Garibaldis e Sacis. Por quatro domingos, uma multidão participou do pré-carnaval e seguiu atrás do trio elétrico no

Protestos violentos eclodiram na Europa e na América do Sul em fevereiro. Na Venezuela, protestos contra e a favor do presidente Nicolas Maduro foram registrados em Caracas e em outras localidades do país. Maduro acusou a oposição de tentar colocar em prática um golpe de Estado. A oposição, por sua vez, acusa o presidente de transformar a Venezuela em uma ditadura chavista. O saldo no país vizinho é de dezenas de mortos, feridos e detidos. Na Ucrânia, praças foram tomadas em Kiev por manifestantes favoráveis e contrários à entrada do país na União Europeia. O presidente Viktor Yanukovich foi deposto e centenas de pessoas morreram em confrontos com a polícia, acusada de excessos na repressão aos atos.Leia mais sobre a crise na Ucrânia