Trecho da BR-116 em pista simples: valor total das obras de duplicação e criação de uma canaleta é de R$ 29,5 milhões| Foto: Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo

A restrição ao tráfego de caminhões na Linha Verde e em outras 38 ruas da região, que começaria em março, foi adiada para o dia 1.º de julho. A Urbanização de Curitiba (Urbs) atendeu a solicitação de empresas do setor de cargas, que pediram mais tempo para se adequar às exigências da Zona de Tráfego de Cargas (ZTC) Linha Verde. Para os veículos que não precisam passar pela avenida ou entrar em Curitiba, a alternativa é usar os contornos que existem nas rodovias, criados para desviar o fluxo de caminhões.

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A ZTC/Linha Verde foi criada em novembro de 2010 para adequar o tráfego ao perfil da Linha Verde. Segundo a Urbs, o tráfego de caminhões representa 25% do total de veículos que passam pela via e eles estão envolvidos em 35% dos acidentes na Linha Verde. No entendimento da Urbs, apesar de a Linha Verde ter sido construída no trecho urbano da BR-116, a via não é uma rodovia revitalizada, mas sim uma avenida urbana que abriga um eixo de transporte.

A restrição ao tráfego poderá ser flexibilizada. Empresas que precisem embarcar ou desembarcar cargas em caminhões de maior porte poderão solicitar autorização da Diretoria de Trânsito (Diretran). A solicitação vai permitir que a Urbs controle o volume de tráfego pesado na via.

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Pela nova regra, veículos com capacidade de carga de até 7 toneladas e 7 metros de comprimento terão circulação permitida em qualquer horário. Já os caminhões com mais de 14 metros e carga superior a 14 toneladas só poderão trafegar com autorização, independentemente de horário.