Uma reunião marcada para as 14h desta terça-feira na Procuradoria do Trabalho vai tentar pôr fim à greve dos motoristas e cobradores do transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana.
Na mesa de negociação estarão o Sindicato dos Motoristas e Cobradores nas Empresas de Transporte de Passageiros (Sindimoc), Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) e a Urbs, empresa que administra o transporte coletivo em Curitiba e região.
A Procuradoria informou que estuda ainda a participação da Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba) na reunião, uma vez que o preço da tarifa deve ser um dos pontos de discussão.
O presidente Sindimoc, Denílson Pires, adiantou que os trabalhadores só voltam ao trabalho se a reivindicação do aumento de 11% for atendida. "Menos que 11% teremos que conversar com os trabalhadores", disse. "Se eles não aceitarem, a greve continua", ameaça.
Outra exigência, segundo Pires, é que as empresas ou a Urbs informem oficialmente o quantitativo total de ônibus por linha. "Já pedimos este documento numa reunião no dia 26 de fevereiro com as empresas no Ministério do Trabalho", diz. Até esta terça-feira, ainda segundo o presidente, as empresas ou a URBS não responderam à solicitação.
Reivindicações
Uma das críticas, tanto da Urbs quanto do Setransp ao Sindimoc, é a falta de transparência nas reivindicações. "Estamos negociando com eles desde janeiro. Eles ofereceram a proposta de 5% e aceitamos (Setransp) e agora eles recusam a própria proposta", afirma um assessor que preferiu não se identificar.
"Para deixar bem claro: os trabalhadores não querem 5% de aumento e sim 11%", destaca o presidente do Sindimoc.
Curitiba e região estão sem ônibus nesta terça-feira
Urbs determina que empresas mantenham 50% da frota
Piquetes impedem a saída de ônibus das empresas
Motoristas de Curitiba entram em greve a partir desta terça-feira
Interatividade:
Conte para nós que tipo de transtorno você teve em virtude da paralisação do transporte coletivo.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora