O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta quinta-feira (3) crer que o auge da epidemia do vírus zika já passou e que no próximo verão haverá menos casos. Segundo ele, é possível que haja vacina contra o zika já no início do ano que vem. No primeiro trimestre do ano, o país viveu um surto da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti (que também causa dengue e chikungunya) e registrou um estouro nos casos de microcefalia, com mais de mil notificações confirmadas.
“Temos a possibilidade de para o próximo verão termos vacinas já em linhas de produção”, disse.
Leia tudo sobre o Aedes aegypti, mosquito vetor da dengue, zika e chikungunya
Barros, que fez uma reunião com outros cinco ministérios, disse que 160 mil pessoas foram treinadas para atender casos de microcefalia e outros 500 mil agentes trabalharão para combater os focos do mosquito Aedes aegypti. A primeira-dama, Marcela Temer, poderá ser “madrinha” da campanha de combate ao mosquito que, além do zika, causa a dengue e o chikungunya.
“Nós poderemos tê-la como madrinha da campanha de mobilização do Aedes aegypti, mas isso será definido ainda pelo Palácio do Planalto”, afirmou.
O ministro informou que o dia 25 será o dia da Mobilização Nacional contra o mosquito, mas antes, no dia 20, começará a ser veiculada campanha de prevenção, com orientações sobre como extinguir os criadouros do mosquito. A partir da última sexta-feira de novembro, toda sexta será dia de mobilização nacional em escolas. O ministro disse que neste ano foram investidos R$ 200 milhões em pesquisas para o desenvolvimento de vacinas e mais R$ 80 milhões na compra de larvicidas e equipamentos para a aplicação dos venenos.
As escolas serão visitadas mesmo durante as férias para a continuidade da eliminação dos criadouros. Sobre as ocupações das escolas, Barros disse que quem quiser ajudar na tarefa de acabar com o Aedes aegypti, farão “grande favor à sociedade”.
“A ocupação das escolas, desde que [os alunos] não impeçam a ação desses agentes... Ou se os que ocupam as escolas puderem fazer o trabalho de eliminar os focos, será um grande favor que prestam à sociedade”, afirmou.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora