O Rio de Janeiro registrou o primeiro caso de zika vírus, doença “prima” da dengue, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O paciente é um homem de 38 anos, que mora e trabalha na Penha, bairro da zona norte. Ele não viajou recentemente - o que indica que a contaminação ocorreu no município.
O paciente sentiu sintomas como febre, dor no corpo e buscou atendimento no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, ligado à Fundação Oswaldo Cruz. Como os exames deram negativo para dengue, foi feito o teste para zika. A confirmação saiu no último fim de semana. A Secretaria Municipal de Saúde informou que fez uma operação de bloqueio na região da Penha, para combater o mosquito. O paciente não precisou ficar internado.
A zika tem sintomas mais brandos que os da dengue e da chikungunya, doença também transmitida pelo Aedes aegypti. - a pessoa apresenta febre, manchas no corpo, dor de cabeça, nas articulações e musculares. O olho pode ficar vermelho, em alguns casos. O tratamento é feito para aliviar os sintomas, com analgésicos e antitérmicos, além de hidratação. Os sintomas desaparecem depois de cinco dias.
“A forma mais eficaz de se prevenir contra o vírus zika é combatendo o Aedes aegypti. Todas as ações complementares, como uso do fumacê, uso de larvicidas e as visitas domiciliares pelos agentes de controle de endemias serão mantidas, mas não serão suficientes se cada um não cuidar adequadamente das suas casas”, afirmou o superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
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