O governo do Rio Grande do Sul assinou nesta terça-feira (11) um termo de cooperação com representantes de associações setoriais, universidades, hospitais, prefeituras e planos de saúde para a criação de um cluster (complexo de empresas relacionadas entre si) de tecnologias para a área da saúde no Estado. O objetivo é que o empreendimento reúna indústrias e centros de pesquisas na região metropolitana de Porto Alegre e trabalhe integrado com as instituições hospitalares locais, seguindo o modelo do Medical Valley, localizado na cidade de Erlangen, na Alemanha.

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Mais de 40 pessoas assinaram o documento, que terá validade de três anos. As autoridades gaúchas não esclareceram, no entanto, qual é a previsão de início do projeto. De acordo com a presidente do Badesul, Susana Kakuta, para este ano estão previstas algumas ações como a consolidação do modelo de governança, a formulação de estratégias para atração de investimentos, a realização de workshops sobre marcos regulatórios e a participação na Feira Médica, na Alemanha.

O cluster deverá desenvolver tecnologias e gerar postos de trabalho. A principal intenção é transformar o Rio Grande do Sul em um polo de referência na geração de conhecimento e desenvolvimento de produtos na área da saúde. Isso permitira substituir a compra de equipamentos importados pela produção local. De quebra, poderia melhorar o atendimento em saúde.

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A internacionalização do Medical Valley de Erlangen está sendo implementada pelo governo alemão em três localidades: Xangai, na China, Boston, nos Estados Unidos, e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Em maio, o governo gaúcho se reuniu com o presidente do complexo alemão, Erich Reinhardt, para acertar os detalhes da parceria. Na Alemanha, o Medical Valley reúne mais de 500 empresas, entre companhias de grande porte e startups, 16 universidades e mais de 40 instituições de saúde.