Atualizado em 9/10/2006 às 15h57
Os sacoleiros que viajavam num comboio de 11 ônibus foram parados por fiscais da Receita Federal em Foz do Iguaçu, região Oeste. Os ônibus trafegavam em estradas paralelas para fugir da fiscalização e tinham como destino a cidade de Goiânia. Seis pessoas foram presas.
Revoltados com a abordagem, os sacoleiros atearam fogo em um dos ônibus, queimando toda a mercadoria contrabandeada. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou ao local e impediu o confronto entre sacoleiros e fiscais.
Segundo reportagem do Paraná TV, um dos veículos andava em alta velocidade e acabou capotando. No interior do ônibus, foram encontrados 70 quilos de maconha escondidas entre brinquedos e outros produtos. O motorista fugiu do local.
Fiscal preso
Ainda de acordo com o telejornal, um fiscal da RF foi preso na madrugada desta segunda-feira (9), por volta de 2 horas, acusado de irregularidas na Ponte da Amizade. De acordo com o delegado da RF, José Araújo, o carro do fiscal foi abordado e o funcionário preso e encaminhado para a Polícia Federal (PF). No interior do veículo havia cerca de 30 aparelhos tocadores de mp3. A indentidade do servidor não foi divulgada.
De acordo com a assessoria de imprensa da Receita, quando chegava ao departamento da PF, o servidor conseguiu fugir com o veículo e procurou se livrar das mercadorias. Quando pensou que havia eliminado todas as provas, voltou à PF para se apresentar, mas havia esquecido alguns aparelhos no carro. A voz de prisão foi dada e na manhã de domingo, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do acusado. No local, forma encontradas pequenas peças para computador.
Em entrevista ao Paraná TV, o delegado informou que será aberto um procedimento administrativo contra o funcionário, que poderá ser afastado das atividades por até 120 dias ou até mesmo perder o emprego. "Tudo será apurado, dando o total direito da defesa. A princípio o fiscal não entregava o documento, um recibo, que atesta que a mercadoria foi apreendida", disse Araújo. O delegado afirmou ainda que "toda e qualquer forma de atitude ilícita em benefício próprio, lesando a instituição e, conseqüentemente, os cidadãos, não terá qualquer abrandamento de punição".
Veja na reportagem em vídeo os ônibus abarrotados de contrabando
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