A última noite da terceira onda de atentados que atingem Santa Catarina foi menos violenta. Foram pelo menos oito ocorrências criminosas entre o final da noite de quinta-feira (2), e a manhã desta sexta-feira (3). A PM ainda não divulgou o balanço oficial dos ataques, que já completam uma semana. No último, divulgado às 22 horas de quinta, haviam 57 casos, incluindo as prisões de suspeitos com materiais inflamáveis.
O primeiro caso da última noite aconteceu em Chapecó, no Oeste do Estado. Três homens invadiram um ônibus com passageiros e obrigaram todos a descer. Depois atearam fogo no veículo, que ficou completamente destruído. Os suspeitos não foram encontrados. No Meio-oeste, em Joaçaba, dois suspeitos tentaram, sem sucesso, incendiar um ônibus.
Em Camboriú, quatro homens atearam fogo num caminhão guincho que estava estacionado próximo a um quartel de bombeiros. O veículo foi completamente destruído. Segundo a polícia, o caminhão pertencia a uma empresa que não prestava serviços à prefeitura.
Em São José, a casa de um policial militar foi atacada com um coquetel molotov. Porém, o artefato explosivo não propagou fogo. Ninguém ficou ferido. Em Gaspar, no Vale do Itajaí, a casa de um PM foi alvo de disparos.
No início da madrugada desta sexta-feira, na região continental de Florianópolis, três homens atiraram nove vezes contra a casa de outro policial. Os tiros quebraram vidraças, mas não atingiram ninguém. A PM fez buscas, mas não conseguiu prender os suspeitos.
Na região Norte, houve dois ataques. Uma delegacia em Joinville foi atingida por tiros e um ônibus de turismo foi parcialmente incendiado em Rio Negrinho - os bombeiros conseguiram apagar as chamas a tempo.
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