A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nota nesta quinta-feira (05) negando a existência de casos de microcefalia associados à infecção congênita por zika vírus no Paraná. A informação de que o estado havia quatro casos confirmados da condição veio do Ministério da Saúde, que divulgou boletim sobre o tema na quarta-feira (04).
Conforme a Sesa, “os registros dizem respeito a outras situações”: dois casos de bebês que nasceram com alterações neurológicas devido à infecção congênita por toxoplasmose e dois casos de aborto espontâneo associado ao zika vírus.
Os abortos associados ao zika já haviam sido registrados pelo Ministério da Saúde em abril como casos de microcefalia e, à época, a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesa, Cleide Oliveira, disse que a confirmação dos casos se dava porque, sem o nascimento dos bebês, era impossível determinar se eles teriam ou não a má-formação.
Apesar da retificação quanto aos casos confirmados, a secretaria confirmou que o Paraná tem cinco casos em investigação e que outros 24 casos suspeitos foram descartados.
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