Familiares de Renata Cristina Pedrosa Moreira reconheceram o corpo dela no Instituto Médico Legal (IML) na manhã desta quinta-feira (1). Ela é a segunda vítima identificada do pintor Jorge Luis de Morais de Oliveira, acusado de matar pelo menos sete pessoas e enterrar os corpos no quintal da casa dele, na comunidade da Vila Alba, na Vila Santa Catarina, zona sul da capital.

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Pintor é acusado de estupro, roubo e agressão em depoimentos

Das cinco pessoas que prestaram depoimento no 35º DP, três afirmaram ser vítimas de crimes: uma de estupro, outra de roubo e a terceira, ameaçada e agredida com uma faca pelo pintor Jorge Luis de Morais de Oliveira, conhecido como Monstro da Alba, segundo informou o delegado Jorge Carrasco. O delegado também investiga se Oliveira teve ajuda de outra pessoa para cometer a série de assassinatos. Carrasco disse que Oliveira afirmou, em depoimento, ter cometido os crimes sozinho. “Mas essa possibilidade (de mais uma pessoa ter participado dos crimes) está sendo investigada, sim”, afirmou.

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A companheira de Renata, Louise Teixeira Cordeiro, contou que a família entregou 27 radiografias no IML para ajudar na identificação. A vítima tinha uma placa de titânio nas costas por causa de uma cirurgia, o que ajudou nos trabalhos dos legistas. “Quando falaram que um dos corpos tinha dentes perfeitos, a nossa certeza de tê-la encontrado aumentou”, disse.

Segundo Louise, Renata era usuária de drogas e estava desaparecida desde janeiro. “Nós rastreamos o celular dela. O último sinal do aparelho dá exatamente no corredor de acesso à casa do Jorge”, contou. Renata deixa uma filha de 8 anos. A família informou que o corpo será cremado no Rio de Janeiro.

Durante todo o dia, familiares de pessoas desaparecidas foram até o 35°DP, que concentra as investigações, para reconhecer as roupas de possíveis vítimas que foram encontradas na casa do pintor.