Londrina O seguro de renda patrocinado pelo governo é um dos mais eficazes instrumentos de proteção do produtor rural em momentos de crise, como o atualmente enfrentado pelos sojicultores. Essa é uma das poucas opiniões consensuais obtidas no Congresso Brasileiro de Soja.
Na avaliação do ex-ministro da Agricultura Marcus Vinícius Pratini de Moraes, um dos palestrantes, a medida ajudaria a reduzir a volatilidade cambial que prejudicou os produtores brasileiros nas últimas duas safras. "Ninguém pode plantar com o dólar a R$ 2,70 e vender a safra com o dólar a R$ 2,20", comparou o ex-ministro, que ocupou o cargo no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Pratini defendeu que o Tesouro federal banque, parcial ou integralmente, o prêmio do seguro. Segundo ele, esse tipo de subsídio é aceito pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que hoje restringe a ajuda dos governos aos produtores para combater a desigualdade no comércio internacional. Os países ricos destinam US$ 1,5 bilhão por dia à agricultura. No Brasil, de acordo com ele, seriam necessários R$ 250 milhões para custear o seguro de safra no primeiro ano de implantação.
STF terá Bolsonaro, bets, redes sociais, Uber e outros temas na pauta em 2025
Alcolumbre e Motta seguem cartilha dos antecessores. Assista ao Entrelinhas
Lula diz a Motta e Alcolumbre que não mandará propostas ao Congresso sem consultar líderes
Estado é incapaz de resolver hiato da infraestrutura no país
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora