A ausência de chuvas fez com que os principais reservatórios que abastecem a capital paulista e a Grande São Paulo apresentassem nova queda na manhã deste domingo, de acordo com informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O principal deles, o Sistema Cantareira, caiu 0,1 ponto porcentual em relação a ontem, atingindo 5,9%. Há um ano, estava em 24,8%.
Nos primeiros 18 dias de 2015, o nível armazenado de água sistema Cantareira já diminuiu 13 vezes e está 1,3 p.p. abaixo do registrado no primeiro dia do ano, de 7,2%. O atual cálculo da Sabesp considera as duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões e de 105 bilhões de litros de água, que foram acrescentadas em maio e outubro, nesta ordem.
Ainda em janeiro, está previsto o início das obras para interligar o Cantareira com o a bacia do Rio Paraíba do Sul. O procedimento foi autorizado pela Agência Nacional de Águas e é tida como a principal alternativa para socorrer o Sistema Cantareira a médio prazo. No entanto, a transferência de água da Represa Jaguari, em Igaratá, interior paulista, para o Cantareira, só poderá ser iniciada após a recuperação da Bacia do Rio Paraíba do Sul, ou seja, quando chover e o seu nível de água subir.
Queda em todos os mananciais
Dos demais sistemas que abastecem a capital e a Grande São Paulo, o que apresentou maior retração neste domingo, segundo a Sabesp, foi o Rio Claro, cujo volume armazenado de água recuou de 24,5% ontem para 23,9% hoje, declínio de 0,6 p.p. Em seguida, veio o Guarapiranga que teve queda de 0,4 p.p., para 39,3%.
O sistema Rio Grande perdeu 0,3 p.p. do seu volume de água armazenado, atingindo 69,7%. De acordo com a Sabesp, no Alto Cotia o índice foi a 29,1% ante 29,4% do dia anterior. Já no Alto Tietê foi vista redução de 0,1 p.p., de 10,6% para 10,5%.