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meio ambiente

Sem fiscalização, abrigo de animais não resolverá abandono em Curitiba

O anúncio da concretização de um centro para recolher, tratar e pôr para adoção animais em situações de maus tratos deixou empolgados os defensores dos bichanos, que vêm, com isso, a reposta do executivo municipal a uma antiga, porém urgente, demanda da sociedade.

Para a educadora ambiental Laelia Tonhozi, do movimento SOS Bicho, organização que coordena o Fórum de Defesa dos Direitos dos Animais de Curitiba e Região, a proposta pode significar muito mais do que uma política pública que atenda as necessidades da população.

“É um avanço, com certeza. É importante porque nós temos que mudar essa lógica da relação com os animais, para que eles não sejam mais consumidos como objetos descartáveis”, declara.

No entanto, a educadora ambiental alerta que a conscientização da sociedade é fundamental para que o projeto funcione e, que para isso, também é preciso trabalhar paralelamente políticas sistêmicas que tenham finalidades semelhantes, como registro de animais, controle de comércio e fim dos criadouros clandestinos.

“Os gestores têm que desenvolver um grande programa educacional para a população entender que um Crar não é a solução para a vida das pessoas. Nenhuma política pública pode ser feita sem a criação de políticas educacionais”, afirma.

Apoiador das causas animais, o vereador Professor Galdino (PSDB) acredita que o Crar é um primeiro passo para consolidar projetos maiores, que possam abranger não apenas animais de rua, mas também aqueles que são mantidos por famílias de baixa renda.

“Vejo isso como o embrião de um micro hospital veterinário público, como que tem em São Paulo”, analisa. “Apesar de que lá só vai ter animal resgatado, com a vontade dos governantes o centro vai ter tudo para evoluir”.

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