A rebelião na bancada do PMDB, capitaneada por aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros, derrubou a criação da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, chefiada pelo filósofo Roberto Mangabeira Unger.
A MP que determinava a nomeação de Mangabeira foi rejeitada pelo plenário do Senado por 46 votos a 22. Outros 626 cargos que constavam do texto da MP foram derrubados.
Mangabeira tomou posse em 19 de junho. Sua nomeação foi cercada de polêmica já que, em 2005, pediu o impeachment de Lula. Ao ser nomeado, elogiou a "magnanimidade" do petista.
Segundo dois ministros ouvidos pela reportagem, o governo poderá recriar a secretaria com outro nome. Não há, a princípio, como resolver o problema dos cargos que foram cancelados com a rejeição da MP. Está prevista para hoje uma reunião para solucionar o problema.
O relatório que determinou a rejeição da MP é do senador Valter Pereira (PMDB-MS). Segundo senadores, os motivos da rebelião foram a não-liberação de cargos e emendas e retaliação à ameaça de desembarque do PT e do governo da defesa de Renan.
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