O caso de Admar Jesus da Silva, que confessou ter estuprado e assassinado seis meninos com idade de 13 a 19 anos, ressuscitou no Congresso projetos destinados a agravar as penas para crimes hediondos. O projeto da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-RN) torna obrigatória a realização de exame criminológico antes da concessão de progressão de pena. O projeto do deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) prevê exames no momento do ingresso do preso no sistema. Já o senador Valter Pereira (PMDB-MS) defendeu a prisão perpétua.
A mudança no Código Penal, no ano passado, ampliou as penas. Apesar disso, há uma enorme distância entre a realidade e o que prevê a lei. Para o promotor da Infância e Juventude Murillo Digiácomo, o sistema precisa se adequar. O estado tem somente duas delegacias especializadas e as varas da criança estão presente somente em seis comarcas. "É obrigação do poder público agir em rede e de forma rápida", avalia.
Detido desde 2005, Admar de Jesus foi condenado a 14 anos de prisão por abusar de dois adolescentes, mas conseguiu a progressão de pena em dezembro de 2009. Laudo divulgado ontem comprova que as seis vítimas do pedreiro foram executadas com extrema violência.
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