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A Delegacia de Homicídios de Curitiba está investigando o seqüestro e a execução de Takero Mauro Koarata, 44 anos, que era funcionário do Juizado Especial Federal. O agente de segurança da 1.ª Vara foi encontrado com um tiro na nuca nesta quarta-feira à tarde, por volta das 15 horas, num matagal perto da Represa Passaúna, em Campo Largo, na região metropolitana. Junto com o corpo estava uma pochete, com documentos e cartões de crédito.

A polícia trabalha com a hipótese de o crime por encomenda, embora, segundo colegas de trabalho, ele fosse uma pessoa pacata e sem inimigos. De acordo com o delegado Fauze Salmen, que comandou as operações, a principal suspeita é de que o servidor público tenha sido executado a mando de alguém.

O seqüestro foi presenciado por uma testemunha, que afirma ter visto três rapazes chegando ao local em um Palio cinza. Mauro foi abordado na manhã de terça-feira, em frente à casa de seus pais, no bairro Santa Felicidade. Ele foi colocado no banco de trás do veículo conduzido por um dos homens. Outro integrante do grupo assumiu a direção do carro de Mauro, um Golf Prata. O veículo da vítima foi encontrado 45 minutos depois, ainda no mesmo bairro.

No teto do automóvel estava escrito, com batom, o código 1533, que identifica a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), nascida nos presídios de São Paulo. O carro foi encontrado sem a parte da frente do som, mas a polícia acredita que a inscrição e o sumiço do aparelho de CD foram só uma tentativa de desviar o foco das investigações.

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