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Curitiba

Servidores da Polícia Científica fazem ato no Centro de Curitiba

Aproximadamente 40 servidores da Polícia Científica do Paraná fizeram uma manifestação em frente ao Instituto de Criminalística de Curitiba na manhã de desta quinta-feira. A categoria fez "apitaço" e "buzinaço" durante uma hora, na esquina da Avenida Visconde de Guarapuava com a Rua Lourenço Pinto, para reivindicar aumento salarial e melhorias nas condições de progressão da carreira.

Peritos, médicos-legistas e auxiliares levaram faixas para o protesto e também deixaram ligadas as sirenes de três veículos. A categoria alega que o governo do Paraná não tem negociado os reajustes, diferente do que ocorre com as polícias civil e militar do Paraná.

Conforme o presidente do sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do Paraná (Sinpoapar), Ciro José Cardoso Pimenta, a categoria foi incluída no termo proposto pela emenda 29. No entanto, o reajuste salarial de 25% ficou muito aquém do pretendido pelo menos para os peritos oficiais. O governo do estado ofereceu, na quarta-feira a proposta de 8 a 15% para peritos e 28 a 31% para os auxiliares de perícia.

Atualmente, o estado tem 178 peritos criminais, 75 médicos legistas e 80 auxiliares de necropsia.

Após o protesto, a categoria deverá se reunir às 13h30, no auditório do Instituto de Criminalística, em nova assembléia. A categoria poderá decidir entrar em greve. "Queremos abrir o diálogo com o governo", afirmou a presidente do Sindicato dos Médicos-Legistas do Paraná, Maria Letícia Fagundes.

Reajuste

O governador Beto Richa anunciou na qurta-feira aumento salarial de 23% ao policiais militares. A Polícia Civil receberia aumento de até 20%, mais a reposição da inflação, chegando a 26%. Os valores não agradaram aos servidores. Os PMs realizaram uma carreata em direção ao Palácio Iguaçu e fizeram uma vigília à noite em frente ao local como forma de protesto para pedir reajuste maior.

O Sindicato das Classes Policiais Civis (Sinclapol) não aceitou a proposta. Os policiais civis aprovaram indicativo de greve e a paralisação de todas as atividades da Polícia Civil deve começar em 48 horas, ou seja, a partir do sábado de carnaval (18). A categoria deu início à operação padrão nesta quinta-feira.

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