Sanepar informa serviços prejudicados com a greve

A Sanepar informou que até esta sexta-feira não foi identificada nenhuma anormalidade no funcionamento do sistema de abastecimento de água ou na coleta e tratamento de esgoto.

Entretanto, alguns serviços de manutenção estão sendo prejudicados. Outro setor afetado é o de atendimento ao público.

A Sanepar informa que será reforçado com equipes de outros setores da empresa, procurando minimizar os problemas enfrentados pela população.

Apesar da paralisação, os servidores mantêm pelo menos 50% de funcionários em funções essenciais, conforme previsto em lei.

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Os servidores da Sanepar rejeitaram nesta sexta-feira (15) a proposta de reajuste salarial oferecida pela empresa e decidiram manter a greve. A paralisação, iniciada em praticamente todo o Paraná, começou na quinta-feira e atinge cerca de 60% da categoria. O abastecimento, por enquanto, não foi afetado, mas serviços como o de manutenção e obra já estão prejudicados.

Na quinta-feira, a diretoria da empresa ofereceu reajuste escalonado que varia entre 3,77% e 11,56%, dependendo da faixa salarial atual. A proposta incluia ainda a correção salarial de 100% do INPC, o que equivale a reajuste de 3,12%; R$ 55,00 de reajuste linear para todos os empregados; manutenção do auxílio alimentação, além de outros benefícios sociais. A reivindicação dos servidores é um aumento linear de 20%.

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Segundo informações do presidente do Sindicato dos Químicos, Elton Evandro Santiago, integrante da União dos Sindicatos dos Trabalhadores da Sanepar (USTS), dos 2.365 servidores que votaram, 1.497 se mostraram contrários à proposta da empresa - mantendo assim a mobilização. Os números ainda são parciais.

Apenas os servidores das unidades de Londrina, no Norte, e União da Vitória, Sul do estado, não votaram, o que devem fazer na segunda-feira (18). Em Curitiba, 498 funcionários votaram contra a proposta da Sanepar e 392 se mostraram favoráveis.

A intenção da USTS é abrir novamente negociação com a empresa para evitar que o aumento seja decidido por dissídio, ou seja, pela justiça. No entendimento do sindicato, o juiz pode acabar fixando o reajuste menor que o rejeitado pela categoria.

Outro lado

Por e-mail, a assessoria da Sanepar informou que "vai ratificar, junto ao Ministério Público do Trabalho o pedido de ajuizamento de dissídio coletivo junto aos 18 sindicatos que representam as diversas categorias de seus empregados". A nota da empresa diz que menos de 50% de seus empregados participaram das assembléias. "Caberá à justiça decidir quais os índices devem ser aplicados no acordo coletivo de trabalho, cuja data-base é primeiro de março", encerra a nota.

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