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O Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) recorreu à Justiça nesta terça-feira (13) para impedir que funcionários terceirizados façam a coleta de lixo na cidade. Por causa da greve dos servidores – que completa dez dias –, três toneladas de lixo se acumularam nas ruas de Maringá, no Noroeste do estado, o que fez com que a prefeitura abrisse licitação pública para contratar 130 pessoas temporárias.

A contratação ocorreu no fim de semana, e o serviço deveria ter sido iniciado na segunda-feira. Os grevistas, porém, não permitiram que os funcionários temporários saíssem às ruas. No dia seguinte, o sindicato entrou com uma medida cautelar na Justiça do Trabalho, solicitando o cancelamento do contrato. "A contratação só é permitida por lei quando não tem a essencialidade, o que está garantida. E não se tornou público quanto foi gasto", alega o advogado do sindicato, Avanílson Araújo. Ele também protocolou um pedido no Ministério Público para investigar o processo licitatório.

Valores

A prefeitura de Maringá não informa oficialmente quanto pagou para a empresa Ponta Grossa Ambiental fazer a coleta de lixo na cidade. E justifica que a situação é emergencial. "De Cidade Canção, Maringá está virando Cidade-Lixão", diz o secretário de Serviços Públicos, Diniz Afonso.

Reivindicação

Os servidores reivindicam um reajuste salarial de 16%, mas a prefeitura aceita aumentar os salários em apenas 4,53%, de acordo com a inflação de 2005.

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