A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou mais uma morte por dengue na região Noroeste do Paraná. Desta vez, a vítima foi uma mulher de 60 anos, moradora de Jussara, a 64 quilômetros de Maringá, que morreu no dia 24 de março. A informação foi confirmada pela própria Sesa em boletim divulgado nesta segunda-feira (15).

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Com isso, o número de mortes causadas pela doença no estado subiu para 11, de agosto do ano passado até esta segunda-feira. Todas as vítimas viviam nas regiões Centro-Oeste e Noroeste do Paraná. No total, o estado já registrou 23.166 casos confirmados de dengue no mesmo período, conforme os números divulgados.

Somente este ano, foram confirmados 19.548 casos da doença no Paraná. Segundo a Sesa, a maioria dos casos se concentra nos meses de janeiro e fevereiro. No mês de março, de acordo com o boletim, o número de pessoas com dengue caiu 54% em relação ao primeiro bimestre.

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Maringá entrou na lista de municípios com epidemia na semana passada

Maringá entrou na lista de municípios com epidemia de dengue na sexta-feira (12). Segundo a Sesa, até esta segunda-feira 1.195 casos haviam sido confirmados e 3.620 notificados, além de ter sido registrada uma morte no município. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a epidemia ocorre quando há mais de cem confirmações para cada grupo de 300 mil habitantes.

Os bairros mais afetados pela dengue são o Conjunto Requião, a Vila Operária, o Jardim Alvorada, a Zona 8, o Conjunto Porto Seguro, o Conjunto Léa Leal e o distrito de Iguatemi.

"Maringá é uma das seis cidades que entraram em situação de epidemia nesta semana e já estamos trabalhando junto com o município para conter o avanço da doença", disse, em nota, o superintendente de Vigilância em Saúde da Sesa, Sezifredo Paz.

Outros cinco municípios também entraram para lista de epidêmicos

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Além de Maringá, outros cinco municípios paranaenses entraram para lista de epidêmicos, segundo o relatório divulgado pela Sesa. De acordo com a pasta, Missal, Ubiratã, Mamborê, Itaguajé e Nova Olímpica também ultrapassaram a marca de incidência aceita pela OMS.