O novo boletim da dengue divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta terça-feira (22) traz números preocupantes a respeito da doença no Paraná. De acordo com a Sesa, mais sete mortes provocadas pelo Aedes aegypti foram confirmadas no estado, o que fez com que o total chegasse a 27. Até a semana passada, eram 20 óbitos confirmados.
O número de casos confirmados da doença no estado também subiu. Se o último boletim trazia a informação de 14.275 registros de dengue no Paraná, o desta terça-feira confirma 15.946 casos. Destes, 14.133 são autóctones e 1.813, importados.
À lista de municípios com epidemia do vírus foram adicionados Capanema, Itaipulândia, Porecatu e Quedas do Iguaçu. Agora, são 36 cidades epidêmicas em solo paranaense. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), localidades que apresentam 300 casos de uma doença para 100 mil habitantes enfrentam epidemias.
Zika e chikungunya
Os casos de zika e chikungunya também aumentaram no novo boletim. Em relação ao zika vírus, foram registrados 190 casos, contra 129 da última semana. De acordo com a Sesa, 112 pacientes foram infectados no Paraná e 78 contraíram a doença fora do estado. Já de chikungunya há 40 casos, sendo 38 importados. Na semana passada, a confirmação era de 32.
Ao menos 16 grávidas já foram diagnosticadas com zika no estado. A maioria (oito) reside em Colorado, mas as cidades de Curitiba, Irati, Campo Mourão, Paranavaí, Maringá, Londrina, Rancho Alegre e Santa Helena também registram casos.
O caso de Londrina evoluiu para um aborto espontâneo do feto. A paciente, que estava com 14 semanas de gestação, passa bem. Esse foi o primeiro caso confirmado no Paraná em que o vírus foi a causa do aborto.
Colaborou: Mariana Balan.