O Sindicato da Guarda Municipal de Curitiba (SIGMUC) se reúne nesta quarta-feira (13) com as comissões de Legislação, Justiça e Redação, Segurança, Serviço Público e Economia da Câmara Municipal de Curitiba para falar sobre o plano de carreira dos guardas municipais. De acordo com o Sindicato, a categoria espera que o projeto seja votado na Casa até o final deste mês.
"Há 25 anos a gente tem sofrido algumas injustiças nos planos de carreira que foram aparecendo", afirma Luiz Vecchi, presidente do SIGMUC. "Hoje o servidor entra na Guarda Municipal e não consegue ver chances de crescimento, uma aposentadoria legal. A Guarda acaba servindo de trampolim para os servidores da Polícia Militar (PM) e da Polícia Civil (PC)", diz Vecchi.
Entre os pontos do novo plano de carreira que deve ser votado na Câmara, estão a realização de concurso interno para supervisão e o reenquadramento dos servidores por tempo de serviço.
Atualmente, a Guarda Municipal de Curitiba conta com 1.500 servidores. "Há um ano e meio atrás, éramos 1.700. Apareceram concursos para PM e PC e o pessoal foi saindo", diz o presidente do Sindicato.
Por enquanto, o SIGMUC descarta a possibilidade de greve da categoria. "A greve é o último recurso, depois da negociação", diz o presidente. "Fazem dez meses que o Sindicato está negociando com a administração municipal", relata.
De acordo com a Prefeitura de Curitiba, o plano de carreira dos guardas municipais foi enviado à Câmara Municipal em junho deste ano e aguarda votação.