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Balanço divulgado pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil de São Paulo nesta quinta-feira (7) aponta que 18 cidades do estado estão em situação de emergência e duas em estado de calamidade pública devido às chuvas que atingiram as regiões nos últimos dias.

São Luiz do Paraitinga, a 182 km de São Paulo, e Cunha, a 231 km, são as mais atingidas e estão em estado de calamidade pública. Em Cunha, muitos moradores ainda estão isolados em bairros rurais, desde o dia 1º, porque estradas e pontes foram danificadas. Em São Luiz do Paraitinga, o alagamento chegou a cobrir as casas e causou o desabamento de prédios históricos.

As cidades em situação de emergência, de acordo com o balanço oficial da Defesa Civil, são: Bofete, Caieiras, Caiuá, Chavantes, Franco da Rocha, Getulina, Guararema, Guaratinguetá, Inúbia Paulista, Lourdes, Manduri, Mirassol, Osasco, Oscar Bressane, Pardinho, Santo André, Santo Antônio do Pinhal e Sumaré.

Ainda segundo a coordenadoria, 3.184 pessoas estão desabrigadas no estado.

São Luiz do Paraitinga

De acordo com a Defesa Civil do estado, pouco mais de 700 imóveis foram vistoriados entre terça e quarta-feira (6) na cidade. Destes, 125 permaneceram interditados por estarem em áreas de risco ou terem sido abalados. Cerca de 600 foram liberados.

Segundo o coronel José Felix Drigo, coordenador do órgão, a estimativa é de que ainda restem outros 800 imóveis que precisam ser avaliados. Ainda segundo a Defesa Civil, 20 pontes caíram e 15 estradas estão interditadas na cidade.

O Rio Paraitinga, que chegou a 10 metros de altura, agora está 2,5 metros acima do nível normal. Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) do estado de São Paulo pelo menos 300 construções foram danificadas na enchente. Das 80 históricas já avaliadas, metade terá que passar por obras de restauração.

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