Deputado considera "tosco" o processo que responde
O deputado estadual Jocelito Canto (PTB) admite que corre o risco de perder a vaga na Assembléia Legislativa, embora considere "tosco" o motivo do processo a que está respondendo.
O processo que pode lhe tirar o mandato teve origem na sua gestão à frente da Prefeitura de Ponta Grossa.
Jocelito é acusado de usar um policial militar cedido à prefeitura como segurança pessoal, o que é vedado por lei.Leia reportagem completa
Decisão do TJ mantém Canto no cargo
O Tribunal de Justiça do Paraná decidiu que o deputado estadual Jocelito Canto (PTB) pode permanecer no cargo até nova decisão. A decisão é de fevereiro de 2007.
A desembargadora Regina Afonso Portes negou o pedido do Ministério Público para que o parlamentar seja proibido de continuar exercendo suas funções na Assembléia Legislativa.Leia reportagem completa
O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta terça-feira o recurso impetrado pelo advogado do deputado estadual Jocelito Canto (PTB) num processo em que o parlamentar é acusado de usar um policial militar cedido à prefeitura como segurança pessoal, o que é vedado por lei. Na época, Canto era prefeito de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais.
A decisão do STF foi divulgada nesta quarta-feira. O advogado de Canto, Antônio Carlos de Andrade Vianna, disse que vai recorrer da decisão e que esta postura do Supremo representa apenas uma fase do processo - que neste caso foi desfavorável ao deputado.
Por telefone, Jocelito Canto rechaça a acusação. "Esse policial foi cedido pela Assembléia Legislativa do Paraná para ficar à disposição da prefeitura de Ponta Grossa. Eu nunca precisei de segurança. Aonde está o crime? A prefeitura nunca gastou um centavo com ele", disse. "Essa acusação é um exagero do Ministério Público de Ponta Grossa", argumenta.
Apesar da possibilidade de ser cassado, Canto se mostra despreocupado. "Caso isso (cassação) ocorra será lamentável. Não acredito na cassação por causa disso. Há muitos políticos que roubam e nada acontece. Eu não cometi crime nenhum", repetiu.
Além da ação no STF, o deputado entrou com um pedido junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para anular todo este processo. O mérito ainda não foi julgado.
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