São Paulo O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar amanhã o pedido de informações do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a suposta ligação do ministro Paulo Medina com a organização criminosa acusada de intermediar sentenças judiciais para beneficiar casas de bingo e máquinas caça-níqueis.
Ontem, o presidente do STJ, ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, aceitou o pedido de licença médica feito por Medina. A Polícia Federal colocou Medina no centro do esquema de comercialização de sentenças a favor de bingueiros e bicheiros.
Medina, segundo a PF e a Procuradoria, pode ter negociado por R$ 1 milhão, por meio de seu irmão Virgílio (que permanece preso), uma liminar concedida por ele em 2006 (e depois cassada pelo STF).
Com essa liminar, foram liberadas 900 máquinas caça-níqueis que haviam sido apreendidas em Niterói (RJ). Medina tem 15 dias para apresentar ao STF explicações e sua defesa no caso.
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