Um dos acusados de assassinar na quarta-feira, na capital paulista, o universitário Julio César Grimm Bakri, de 22 anos, aluno da Fundação Getúlio Vargas (FGV) havia sido preso em flagrante no dia do crime, mas por outra acusação. Francisco Macedo da Silva, de 24 anos, foi internado no Hospital da Vila Alpina, na zona leste de São Paulo, baleado na perna. Avisada, a polícia encontrou com ele munições de calibre 32. Francisco foi autuado em flagrante no 56.º Distrito Policial (Vila Alpina), com base no Estatuto do Desarmamento.
Policiais do 4.º DP (Consolação), que investigam o caso da morte de Bakri na Bela Vista, centro de São Paulo, suspeitavam de que um dos bandidos havia se ferido no crime, ocorrido em um bar da Avenida 9 de Julho, a cem metros da faculdade. Na ocasião, Christopher Akio Cha Tominaga, de 23 anos, também estudante da FGV, foi baleado com quatro tiros. Ele perdeu um rim e está internado. Testemunhas disseram que, ao disparar a arma, Francisco teria se ferido. Imagens da câmera de segurança do prédio vizinho ao bar mostram que um dos autores do crime tropeça, manca e foge com dificuldade.
Com essa informação, investigadores passaram a pesquisar todos os suspeitos atendidos em hospitais na Grande São Paulo perto da data do crime. Descobriram Francisco e chegaram à moto do rapaz, semelhante à usada no crime. No domingo, ele confessou a participação no assassinato. No mesmo dia, a Justiça decretou a prisão temporária dele por 30 dias.
O outro acusado de participar do ataque é Valmir Ventino da Silva, de 19 anos, irmão de Francisco. Segundo a polícia, ele tem antecedentes criminais por roubo e a última informação sobre seu paradeiro era que estava em Foz do Iguaçu, no Paraná. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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