O médico Leandro Boldrini e a assistente social Edelvânia Wirganovicz, suspeitos de terem participado da morte do menino Bernardo Boldrini, 11, foram transferidos na madrugada desta quarta-feira (30) para outros presídios do Rio Grande do Sul.
A transferência foi determinada pela Justiça por motivos de segurança. Os dois estavam no presídio de Três Passos desde o dia 13 de abril.
Segundo a Susepe (Superintendência de Serviços Penitenciários do RS), o pai do menino foi encaminhado para a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, a 55 km de Porto Alegre.
Já a assistente social Edelvânia Wirganovicz foi transferida para a Penitenciária Feminina de Guaíba, na região metropolitana da capital gaúcha.
A superintendência não informou se Graciele Ugolini, madrasta do garoto, será transferida. De acordo com a Susepe, ela tinha uma audiência marcada para a manhã de hoje. O local onde ela está presa não é informado.
O crime
O corpo do garoto foi achado numa cova rasa em um matagal em Frederico Westphalen (a 447 de Porto Alegre e a 80 km de Três Passos, cidade onde ele morava).O pai dele, Leandro Boldrini, a madrasta e a assistente social estão presos sob suspeita de participação na morte do garoto.
Segundo a polícia, Edelvânia Wirganovicz indicou onde estava o corpo do menino, que estava desaparecido desde o dia 4 de abril. Demetryus Grapiglia, advogado da assistente social, diz que ela nega participação no crime, mas admite ter ajudado a ocultar o corpo.
A defesa do pai do garoto nega qualquer envolvimento dele com a morte de Bernardo. O advogado de Graciele Ugolini ainda não se manifestou a respeito das suspeitas.