Os dois suspeitos de terem matado o estudante francês Vincent Thomas Melin, 19 anos, no último dia 26, compareceram à Delegacia de Homicídios para novo interrogatório nesta segunda-feira (10). O depoimento foi acompanhado por um representante da polícia francesa.
Segundo o delegado Rubens Recalcatti, os suspeitos foram intimados para um interrogatório complementar, pois a polícia tinha novas perguntas. "Depois da análise do primeiro interrogatório, decidimos chamá-los mais uma vez para esclarecer bem os fatos", disse o delegado. Os homens foram ouvidos separadamente.
Os suspeitos mantiveram a versão deles sobre o que aconteceu na noite do crime, segundo a polícia. "Eles falaram que estavam bastante embriagados e um deles assumiu que deu o golpe no Vincent", contou Recalcatti. Os novos questionamentos feitos aos dois não foram divulgados.
Com isso, a fase policial se encerra. O inquérito agora deve ser concluído e encaminhado para a Justiça. O caso será acompanhado pela polícia francesa até o final.
Em entrevista exclusiva para a Gazeta do Povo, o capitão da polícia francesa disse que está satisfeito com o decorrer do caso até o momento. Ele acompanhou as investigações desde o primeiro dia. "Foi uma boa cooperação policial, os policiais daqui estavam sempre disponíveis e respondiam imediatamente. Sempre me avisavam sobre a evolução do caso", contou.
O policial, que preferiu não ter ser nome divulgado, trabalha para o consulado francês em São Paulo e esteve em Curitiba outras duas vezes para acompanhar o caso. Ele também explicou que o pai da vítima entrou com uma ação na França por homicídio doloso para oficializar a causa da morte do filho no país. As investigações, porém, correm exclusivamente no Brasil, completa.
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