Um homem contraiu o zika vírus na Tailândia, indicaram nesta terça-feira (2) as autoridades de saúde, afirmando que não há epidemia no país, apesar dos casos descobertos desde 2012.

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As autoridades não informaram em qual região do país o paciente, um jovem de 22 anos, contraiu a doença. Mas confirmaram que se trata da mesma cepa do vírus que afeta a América Latina, onde se suspeita que é o causador de um número anormalmente elevado de bebês que nascem com microcefalia, especialmente no Brasil.

OMS declara microcefalia e outras desordens ligadas à zika emergência mundial

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Na segunda-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou as condições decorrentes da infecção pelo vírus como uma “emergência de saúde pública de alcance mundial”.

O zika, transmitido pelo Aedes Aegypti, “foi confirmado por exames de sangue” em um hospital de Bangcoc, disse Santi Srisermpoke, diretor do centro Bhumibol Adulyadej.

O homem já recebeu alta, indicou o responsável sem dar mais detalhes.

“Não é uma doença nova na Tailândia. O primeiro caso confirmado ocorreu em 2012. Desde então, temos em média não mais de cinco casos ao ano”, disse Amnuay Gajeena, funcionário do ministério da Saúde.

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“Não devem se deixar levar pelo pânico, nunca houve uma epidemia do zika vírus na Tailândia, e todos os casos foram pontuais”, acrescentou.

Assim como a dengue e a chikungunya, o vírus da zika é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Seus sintomas habituais são febre leve, dores de cabeça e erupções cutâneas.

A OMS se absteve até o momento de desaconselhar as viagens aos países afetados pela zika, limitando-se a indicar que o melhor modo de evitar o contágio é permanecer afastado de água parada, onde os mosquitos proliferam, e usar repelentes.

A Tailândia acolheu em 2015 cerca de 30 milhões de turistas, e o setor é chave para sua economia.

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