O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, disse que aproveitará um Termo de Ajustamento de Conduta firmado há cinco anos entre o Ministério Público Estadual e a prefeitura de Niterói para desapropriar cerca de 200 casas do Morro do Céu, que vive situação semelhante ao Moro do Bumba, onde 37 corpos já foram encontrados e outros 150 podem estar soterrados.
Técnicos do Instituto do Meio Ambiente (Inea) já cadastram as famílias que moram nos arredores do lixão do Morro do Céu. A prefeitura de Niterói já anunciou a desapropriação de 87 casas. No entanto, os moradores estão preocupados com os valores das indenizações.
"Eles deveriam ter indenizado as famílias três anos atrás quando embargaram a realização de qualquer obra na minha casa. Um vizinho recebeu há pouco tempo R$ 80 mil. Não acho justo", reclamou o vigia noturno Manoel Barros da Silva Filho, de 50 anos, que há 30 mora no local. Alguns moradores que saíram por causa da ameaça de deslizamento já retornaram às casas. "O barranco deslizou na segunda-feira passada atrás da minha casa. Estava dormindo na igreja que frequento", disse Maria das Graças Falcão, de 62 anos.
Ao contrário do que divulgou a Prefeitura de Niterói, que garantiu que o chorume do lixão é captado e conduzido até uma estação de tratamento, os moradores disseram que sempre foram orientados por técnicos da prefeitura a não consumir a água e as frutas do local. "Está tudo contaminado. Tem dias em que não aguento o fedor", disse Manoel.
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