Fortaleza Para o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), a corrupção chegou a um ponto "insustentável" com as pessoas mais próximas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva envolvidas em escândalos. "É urgente que o presidente Lula se explique ao País antes das eleições ou então o povo brasileiro tem que assumir a consciência de que estamos vivendo uma crise moral, e que nós não podemos aceitar viver com a crise moral que é mais grave do que qualquer outra coisa", disse o senador cearense, ao comentar a descoberta de telefonema feito pelo chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, a Jorge Lorenzetti, apontado como o mentor de dossiê contra os tucanos.
De acordo com Tasso, o presidente Lula "chegou a um ponto que não tem mais nem a quem culpar, porque todas as pessoas ao seu redor estão diretamente envolvidas em casos de roubo do dinheiro público". "Não dá mais. É preciso urgentemente que Lula se explique diante do país. Demonstrar que mentiram para a nação, roubaram da nação. É preciso que ele dê uma explicação rápida ao país, de uma maneira muito séria e transparente, e raciocine de acordo com sua história, que o país não pode entrar nas eleições com essa nuvem imensa na cabeça do Brasil".
Tasso Jereissati também cobrou explicações sobre as denúncias feitas pela revista Veja desta semana contra o filho do presidente, Fábio Luís Lula da Silva, o "Lulinha". "Eu sou muito cuidadoso. Não gosto de misturar família com política. Mas nesse caso, as nuvens estão pesadas demais. Acho que está na hora desse rapaz (Lulinha) vir a público explicar essa sua fortuna. Ele não pode ficar assim sem dar explicação", disse Tasso.
O presidente nacional do PSDB visitou no sábado os municípios cearenses de Icó e Missão Velha, na região Centro-Sul em campanha pela eleição de Geraldo Alckmin (PSDB). Em Icó, participou de uma carreata pelas principais ruas da cidade. À noite, em Missão Velha, fez comício e bateu duro na Transnordestina, cujas obras estão paradas.
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