Cobertura das tragédias da chuva
Confira a cobertura completa da tragédia causada pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro
Governo do Paraná faz campanha para arrecadar donativos
Confira alguns dos locais onde é possível fazer doações em Curitiba e no Paraná:
Hospital da Cruz Vermelha - Avenida Vicente Machado, 1310, Batel (41) 3016-6622;
Prefeitura de Curitiba - Avenida Cândido de Abreu, 817 - Centro Cívico;
Fundação de Ação Social - Rua Eduardo Sprada, 4.520 - Campo Comprido;
Todas as Ruas da Cidadania, em Curitiba;
Postos da Polícia Rodoviária Federal, em todo o estado;
Unidades do Corpo de Bombeiros e bombeiros comunitários do Paraná.
Depósito em bancos
A Prefeitura de Teresópolis (RJ) recebe doações em dinheiro através da conta 110000-9, agência 0741-2, do Banco do Brasil.
A Prefeitura de Nova Friburgo vai receber doações por meio da agência 0335-2 e conta 120000-3.
O Itaú Unibanco vai receber qualquer valor na conta bancária 00594-7, agência 5673, em nome do Fundo Estadual de Assistência Social do estado do Rio de Janeiro.
O Bradesco também receberá doações na conta 2011-7, da agência 6570-6.
A Caixa Econômica Federal (CEF) recebe doações pela conta da Defesa Civil do Rio de Janeiro: agência 0199, conta 2011-0.
O Exército informou, neste domingo (16), que disponibilizou um número de telefone (21) 2742-7351 e um e-mail (copserraeb@gmail.com) para as pessoas que souberem de vítimas atingidas pelas chuvas em Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, e que estão em áreas isoladas, para que possa ser enviado um apoio aéreo para socorro.
O Exército disse ainda que irá aos locais de helicóptero para fazer entrega de mantimentos, resgate de sobreviventes e de corpos, caso o acesso não seja possível por terra. O número de telefone vai funcionar diariamente das 7h às 20h. As chuvas que atingiram vários municípios da Região Serrana já deixaram mais de 620 mortos.
O governador Sérgio Cabral decretou estado de calamidade pública em sete cidades: Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Areal.
Voltou a chover forte nas cidades de Areal, Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, na Região Serrana do Rio, no início da tarde deste domingo (16). Em Teresópolis, uma ponte chegou a ser fechada a pedestres e veículos por causa do risco de desabamento.
Nova Friburgo
Um terreno baldio localizado no bairro de Duas Pedras, em Nova Friburgo, que foi projetado para ser um shopping center e que recentemente abrigava parques e circos que visitavam a cidade, está sendo utilizado como aterro. Restos de móveis, lama, eletrodomésticos e outros pertences que diversas famílias perderam com a chuva são levados para o local.
Um lavrador que perdeu a casa na chuva que devastou a cidade transformou o carro no novo lar da família. Antonio Germano de Oliveira, de 76 anos, tirou os bancos da frente do automóvel, ano 1974, e deixou apenas o traseiro, que lhe serve de cama.
O cenário é de destruição na estrada de Friburgo para Bom Jardim. O asfalto da RJ-116 está despedaçado e o tráfego flui em meia pista. No caminho, é possível ver carros revirados e invadidos por lama.
Bom Jardim
A chuva em Bom Jardim, cidade vizinha a Nova Friburgo, derrubou três pontes e deixou muitos moradores ilhados. O bairro Bem-te-vi foi um dos mais atingidos pelo temporal. A ponte que liga o bairro ao centro da cidade não existe mais.
Para se comunicar com parentes e amigos do outro lado da ponte, o jeito é improvisar. O radialista Ricardo Reis conseguiu informações da família através de um equipamento usado por radioamadores.
Técnicos do Exército, especializados em condições de estrada e de margens de rios, devem concluir na próxima semana um estudo sobre a viabilidade de instalação de passagens contínuas (pontes) para fazer a ligação entre distritos e municípios da Região Serrana, como Bom Jardim.
São José do Vale do Rio Preto
O transbordamento do rio que corta o município de São José do Vale do Rio Preto deixou várias famílias isoladas, sem água, luz e sem poder se comunicar com parentes que no momento da tragédia estavam na outra margem. Cinco pontes foram destruídas pela violência da água.
Durante as chuvas intensas, não era possível nem mesmo acenar para o outro lado e dizer que estavam vivos. Na tarde de sábado (15), quando a chuva deu uma trégua, os moradores da região conseguiram um bote e, com cordas, puxavam a pequena embarcação para que algumas pessoas atravessassem o rio. No entanto, idosos, crianças e mulheres continuaram ilhadas.
Confira os locais mais atingidos pela tragédia:
Veja na galeria as fotos da tragédia:
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