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O impasse na definição da posição brasileira sobre a identificação das cargas transgênicas pode contribuir para acirrar os ânimos durante a realização da MOP3 em Curitiba. Representantes da delegação brasileira admitem que haverá muita pressão sobre o governo federal. Há ainda o temor de que o embate de idéias extravase para o campo do embate físico. O próprio secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, admitiu essa possibilidade em nota divulgada pelo site da Agência Estadual de Notícias: "Poderão ocorrer manifestações de ONGs e trabalharemos para que não haja nenhum tumúltuo", disse Delazari.

Vão estar presentes em Curitiba movimentos sociais como a Via Campesina e o MST, notórios detratores dos transgênicos. Nesta semana, houve um precedente de excessos cometidos por esses dois movimentos durante um evento da ONU que discutia reforma agrária no Rio Grande do Sul. Centenas de mulheres sem-terra promoveram um quebra-quebra em um laboratório de pesquisas de melhoramento genético de eucaliptos, no município de Barra do Ribeiro. O laboratório pertence à multinacional Aracruz.

Segundo o governo do estado, mais de 600 PMs serão destacados para o encontro – além de 140 policiais civis. PMs do esquadrão antibomba também estarão de prontidão, afirma o major da PM Douglas Sabatini Dabul, um dos responsáveis pelo planejamento do esquema de segurança para a MOP. Também cuidarão da segurança da MOP militares do Exército, policiais federais, guardas municipais e agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). (FM)

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