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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ampliou a produção das usinas térmicas para reduzir a dependência de Itaipu e melhorar a segurança do sistema elétrico após o apagão. Desde a quarta-feira da semana passada, um dia após o incidente que atingiu 18 estados, Itaipu vem operando com potência reduzida, abaixo dos 10 mil megawatts (MW) médios. Já a geração das termelétricas subiu para em torno dos 1,5 mil MW médios.O ONS vinha ressaltando, em seus boletins diários de operação, que a carga de Itaipu foi reduzida por razões de segurança, uma vez que a região por onde passam as li­­nhas de transmissão continuava com condições climáticas desfavoráveis. O boletim da última terça-feira não trouxe a informação, mas a entidade confirma que Itaipu permanece em níveis de operação mais baixos – na última terça, gerou 9.898 MW médios.

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Os boletins dos últimos dias indicam uma maior geração térmica, que subiu dos 977 MW médios registrados no dia anterior ao apagão para 1.513 MW médios verificados ontem. A geração hidráulica nacional também subiu, de 42.126 para 42.692 MW médios. Usinas a carvão no Sul e a gás no Nordeste foram convocadas a ajudar a suprir a lacuna deixada pela nova estratégia de operação de Itaipu. As térmicas a gás do Sudeste continuam sem operação significativa.

Em entrevista concedida na terça-feira, a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Foster, afirmou que a empresa está preparada para operar as térmicas a gás em tempo integral – após o apagão, a operação das térmicas surgiu como uma das sugestões do mercado para melhorar a confiabilidade do sistema. Graça, porém, afirmou que não foi procurada para discutir o assunto.