Trinta e três presos serão transferidos para Curitiba e outras comarcas. Detentos tiveram ferimentos leves| Foto: Josué Teixeira / Gazeta do Povo
Forte esquema de segurança no entorno do minipresídio
Criminosos em comunicação com os policiais
Agentes nas imediações do minipresídio
Imagem interna do minipresídio
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Terminou às 11 horas deste sábado a rebelião iniciada às 17 horas de sexta-feira no minipresídio Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Dos três agentes carcerários mantidos reféns pelos detentos, um foi liberado por volta das 23 horas de sexta-feira e os outros dois foram soltos ao final do motim, aparentemente sem ferimentos. Trinta e três presos serão transferidos para Curitiba e outras comarcas. Detentos tiveram ferimentos leves. A Polícia Militar só divulgará um balanço completo da rebelião após uma vistoria nas celas.

Enquanto os presos negociavam com a comissão de negociação formada por representantes da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Judiciário, foram incendiados dois ônibus da Viação Campos Gerais (VCG), que opera o transporte coletivo municipal na cidade, além de outro ônibus particular. A empresa não divulgou o valor do prejuízo, mas informou que já substituiu os veículos sem prejuízos aos usuários.

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A polícia investiga se os atentados têm relação com a rebelião já que numa das ocorrências o incendiário falou ao motorista de ônibus que estava ocorrendo um motim no minipresídio. O tenente da Polícia Militar, Fábio Canteri, porta-voz da comissão de negociação, informou que os presos estavam com aparelhos celulares dentro do minipresídio.

A unidade tem cerca de 500 presos para um espaço de 170. Entre as reivindicações dos rebelados está a transferência de detentos. Outra queixa é a perda de algumas regalias depois da mudança da administração da unidade da Secretaria de Segurança Pública para a Secretaria de Justiça. Os presos vinham avisando que fariam uma rebelião.

Imagens após a rebeliação