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Retrato falado foi elaborado com base em depoimento de testemunhas | Instituto de Identificação
Retrato falado foi elaborado com base em depoimento de testemunhas| Foto: Instituto de Identificação

Um homem, que havia sido detido pela Polícia Militar (PM) sob suspeita de ser o responsável pela morte de Walquiria Esteves Cardoso da Cunha, de 52 anos, não foi reconhecido por testemunhas. Diante da falta de provas, o homem foi posto em liberdade na tarde desta sexta-feira (1º). Ao contrário do que a PM divulgou, o suspeito não foi preso, mas encaminhado à Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), para averiguação.

Segundo a PM, o homem foi detido em casa por volta das 23 horas, no bairro Capão Raso. Uma testemunha do crime também foi conduzida à delegacia e teria reconhecido o suspeito como autor do crime. O homem responde, em liberdade, a processo por porte ilegal de arma.

O delegado responsável pelo caso, Marco Antonio de Góes Alves, disse que outras três testemunhas apontaram com 100% de certeza que o suspeito não é o homem que cometeu a tentativa de assalto que terminou com a morte de Walquiria. "Com o reconhecimento negativo, o homem foi liberado", disse o delegado.

Crime

O caso teve início quando o um homem tentou roubar uma banca de jornais que fica dentro do Terminal do Portão, por volta das 13 horas de 25 de março. Seguranças do local evitaram o roubo e o bandido iniciou uma fuga. Em frente ao terminal, ele abordou Walquiria, que estava dentro de seu automóvel, um Gol. O corpo da mulher foi encontrado minutos depois o crime, nas proximidades do 13º Batalhão da PM. O veículo da vítima foi localizado no dia 26 de março, totalmente queimado e abandonado nos fundos do Parque dos Tropeiros, na Rua dos Palmenses, no bairro Cidade Industrial (CIC).

A principal hipótese levantada pela polícia é de que Walquiria tenha saltado do veículo em movimento, tentando escapar do sequestro. O laudo preliminar do Instituto de Criminalística (IC) apontou que a vítima morreu por causa de traumatismo craniano provocado pela queda.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) havia divulgado o retrato falado no dia do crime.

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